Musical de Tim Rescala e Cia PeQuod arquiteta forma inovadora de encenar a construção do menino nascido boneco em musical com 30 canções, linguagem de circo-teatro e vigorosa atuação do elenco de 7 atores em 110 minutos ininterruptos de sessão. Clássico da literatura universal As Aventuras de Pinóquio foi escrito pelo jornalista italiano Carlo Collodi no século XIX.

A Cia PeQuod Teatro de Animação, reconhecida dentro e fora do país pelo incomum ofício de desenvolver espetáculos, performances e instalações cênicas a partir do teatro de formas animadas, tendo como base a cidade do Rio de Janeiro, em que mantém sua sede, estreou nesta cidade a turnê nacional do musical Pinóquio, sucesso de crítica e público ao longo de 37 apresentações no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB).

O espetáculo é assinado por Tim Rescala e Miguel Vellinho, fundador da Cia PeQuod, que ao montar PinóQuio marca os 21 anos de trabalho continuado do grupo. A pandemia atrasou em um ano (era para ser 2020) a estreia do musical PinóQuio, feito sob encomenda ao maestro Tim Rescala, compositor de 30 músicas, além de assinar a adaptação do texto com canto falado e responder pela direção musical. Em 2022 PinóQuio faz turnê por unidades do CCBB em Belo Horizonte, Brasília e São Paulo. O elenco é formado por Liliane Xavier, Maria Adélia, Marise Nogueira, Mona Vilardo, João Lucas, Marcio Nascimento e Santiago Villalba. No Rio de Janeiro, os músicos David Ganc e Tibor Fittel tocaram ao vivo em todas as apresentações.

A Cia PeQuod é reconhecida por ampliar fronteiras no teatro de formas animadas, seja montando clássicos como “Peer Gynt”, de Henrik Ibsen (2006; Prêmio Shell –  indicação nas categorias direção e cenografia, também eleito um dos 10 melhores do ano pelo jornal O GLOBO), ou “O Braile, Uma Dança às Cegas” (2015; representante brasileiro na Mostra Ibero Americana de Marionetas, em Lisboa, Portugal em 2017), ou  “A última aventura é a morte”, de Heiner Müller (2018, Shell na categoria Melhor Cenografia para Doris Rollemberg; eleito um dos 10 melhores do ano pelo jornal O GLOBO).

O circo da Europa do século XIX é a inspiração para a identidade, dos figurinos aos cenários, incluindo o visagismo dos sete atores que interpretam vários personagens. PinóQuio se passa no Circo Collodi. A trama é conduzida pela atriz e soprano Mona Vilardo e pelo ator e barítono Santiago Villalba, que fazem os mestres de cerimônia, além de outros personagens. Mona é também a Fada Azul. A atriz Liliane Xavier interpreta o personagem-título. Marcio Nascimento é o carpinteiro Geppetto. O grilo falante cabe à Marise Nogueira, a raposa e o gato matreiros são interpretados por Maria Adélia e João Lucas.

Segundo Miguel Vellinho, PinóQuio se apropria do circo em sua linguagem por ser, talvez,  a primeira atividade cênica que uma criança tem contato. “Além da questão da mentira, o nosso Pinóquio fala de formação de caráter, de formação moral, metáfora consistente para falar de construção do indivíduo”. O cenário foi criado pela premiada Doris Rollemberg (que recebeu o Prêmio Shell de Melhor Cenografia pela obra anterior da PeQuod, “A última aventura é a morte”, de 2018). Os figurinos são de Kika de Medina, a iluminação de Renato Machado, o visagismo é de Mona Magalhães e os bonecos de Eduardo Andrade. A trama inclui moral, educação e, é claro, o hoje banalizado culto à mentira “vírus” que infesta o mundo contemporâneo. Tim Rescala também vive fase de comemorações de seus 45 anos de trabalho e 60 anos de vida. A Cia PeQuod renova com o grande artista a parceria inaugurada em “A feira de maravilhas do fantástico Barão de Münchausen”, montagem de sucesso estreada em 2015 que conquistou diversas indicações ao Prêmio Zilka Salaberry de Teatro Infantil e três importantes vitórias (Produção, Direção e Interpretação masculina). PinóQuio é a segunda parte de uma trilogia que une mais uma vez Tim Rescala à PeQuod, em prol de uma investigação da literatura infantil universal.  

Ficha técnica

Texto de Carlo Collodi

Texto adaptado, música e direção musical – Tim Rescala

Idealização e encenação – Miguel Vellinho

Elenco – Liliane Xavier, Mona Vilardo, Maria Adélia, Marise Nogueira, Marcio Nascimento, João Lucas Romero e Santiago Villalba

Músicos – David Ganc e Tibor Fittel

Iluminação – Renato Machado

Cenografia – Doris Rolemberg

Figurinos – Kika de Medina

Bonecos – Eduardo Andrade – Arte5

Visagista – Mona Magalhães

Desenho de som – Andrea Zeni

Preparação corporal, assistência de direção e assessoria circense – Bárbara Abi Rihan

Preparação Vocal – Doriana Mendes e Alessandra Quintes

Assessoria coreográfica – Cláudia Radusewski

Adereços – Eduardo Andrade, Miguel Vellinho, Lucas Menezes e Gustavo Kaz

Contrarregra – Divany de Souza 

Operador de luz – Maurício Fuziyama

Operador de som – Paulo Alves Mendes

Microfonista – Jamile Magalhães

Sonorização: Áudio Cênico

Cenotécnico – Anderson Batista Dias Veiga

Equipe de montagem de cenário – Marco Vilarte, Vagner Pereira Crispim, 

Equipe de montagem de luz – Maurício Fuziyama, Rodrigo Maciel e Rommel Equer

Montagem do letreiro de led – Wesley Santos

Costureira da cortina – Nice Tramontin

Confecção da perna de pau – Horácio Storani

Assistentes bonecos e adereços – Marcely Soares e Joana Damazio

Assistente de visagismo – Cleber Ferreira de Oliveira

Assistente de microfonista – Mayra Miranda

Estagiários de montagem de som – Mathaus de Oliveira, Wilton Lourenço

Estagiários Pequod – Lucas Menezes e Gustavo Kaz

Programação visual – Roberta Freitas

Fotos – Renato Mangolin

Filmagem e edição – Zhai Shichen

Filmagem – João Paulo Casalino

Assessoria de imprensa – Mônica Riani 

Assessoria de mídias sociais – Rafael Teixeira

Produção executiva – Thiago Guimarães 

Coordenação geral e direção de produção – Lilian Bertin 

Realização – Cia PeQuod – Teatro de Animação

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