Encenado no 033 RoofTop Santander, do Teatro Santander, no Complexo JK Iguatemi, o espetáculo oferece ao público uma experiência musical interativa em 360º, rompendo os limites entre palco e plateia. O público estará misturado ao elenco e ao cenário, formado por módulos cenográficos que mudarão de lugar com a ajuda do público ao longo da ação, assim como os espectadores que, como numa festa ou num show, estarão livres para se deslocar e interagir com os atores, além de desfrutar do bar, que permanecerá aberto durante todo o tempo.

O musical é uma livre adaptação do clássico de Alexandre Dumas (1802-1870), ambientado na França absolutista de Luis XIV: o drama de um prisioneiro fadado a viver com o rosto coberto por uma pesada máscara de ferro, levantando suspeitas de que seria um irmão gêmeo do tirano. Os três mosqueteiros têm a missão de libertar o misterioso sósia e ajudá-lo a tomar o poder.

A partir do dia 04 de agosto o público paulistano poderá vivenciar uma experiência interativa inédita, compartilhada com 15 atores-cantores, 6 músicos e um cenário itinerante. Um musical nada convencional, idealizado e dirigido por Ulysses Cruz, com libreto de Marcos Daud e músicas de Elton Towersey, promove um mergulho sensorial na misteriosa aventura de um homem cuja indentidade está escondida há mais de 350 anos: o homem da máscara de ferro. 

I R O N – O Homem da Máscara de Ferro é uma livre adaptação do clássico de Alexandre Dumas (1802-1870), que tornou ficção uma história real ocorrida na França, no reinado do absolutista Luis XIV. Tanto o romance de Dumas quanto o musical tem como pano de fundo sociedades que lutam para se libertar da sanha autoritária e de líderes mais preocupados consigo próprios do que com os rumos da nação que dirigem.

Vivendo o duplo papel do Rei e do Homem da Máscara de Ferro, Tiago Barbosa, artista de carreira internacional consolidada, considerado ‘o melhor Simba do mundo’ no musical da Broadway “O Rei Leão”, versões brasileira e espanhola. Ana D’Austria será vivida por Leticia Soares (“O Rei Leão”, “Mudança de Hábito”, “A Cor Púrpura”); Restiff – O Mestre de Cerimônias por Saulo Vasconcellos, segundo ator no mundo a interpretar o papel-título de “O Fantasma da Ópera” em duas línguas. Caio Paduan (“Além do Tempo”, ”Rock Story”, ”O Outro Lado do Paraíso”, ”Verão 90”, série “Reis”) é D’Artagnan; Yara Charry (recentemente no ar na novela “Todas as Flores”) é Louise; Livian Aragão (novelas “Malhação”, “Flor do Caribe”; filmes “O Cavaleiro Didi e a Princesa Lili”, “O Guerreiro Didi e a Ninja Lili” e “Nosso Querido Trapalhão”, entre outros) é Lully; e Thobias da Vai-Vai, reconhecido pela sua longa estrada no carnaval como cantor, compositor e diretor de escolas de samba, estreia no teatro musical interpretando ninguém menos do que o próprio Alexandre Dumas, que conduz a narrativa. Completam o elenco Dagoberto Feliz como Aramis, Daniel Haidar como Raoul e Molière, Débora Polistchuck como Mme. Dubois, Gabriela Correa como Armande, Luiz Nicolau como Athos, Nicolas Ahnert como Colbert e Carcereiro, Rafael de Castro como Porthos, Rafael Leal como Nicolas Fouquet.

Esquecido em uma cela na Bastilha, está um prisioneiro que poderá mudar a história da França. Sua semelhança física com o rei Luís XIV é impressionante. Mas pouquíssimos sabem disso, pois seu rosto está coberto por uma horripilante máscara de ferro. Enquanto isso, o que faz o rei da França? Governa o país com descaso e arrogância, mais interessado em suas amantes e em seus prazeres pessoais. Os três mosqueteiros entram em cena com a missão de depor o rei e substituí-lo pelo sósia encarcerado. Começa, então, a perigosa aventura de se livrar de um líder irresponsável e pôr em seu lugar alguém que esteja de fato preocupado com o futuro da nação.

Ao chegar no espaço, o primeiro lugar por onde o público passa são os camarins, permanentemente visíveis. Há 96 lugares num plano mais alto para os que precisam/preferem se sentar, e os demais espectadores terão livre circulação pelo espaço durante a apresentação, dançando e cantando com os atores ou ajudando a mover o cenário – se assim desejarem -, e desfrutando do bar, como se estivessem numa festa. Um cardápio especial de pratos franceses será criado para este evento. É um entretenimento para toda a família, aberto ao público de todas as idades.

O público acompanha a história junto aos atores, estão todos no mesmo espaço. Tudo pode ser feito em conjunto. O cenário, composto de várias partes que se movimentam sobre rodas, vai sendo montado e deslocado com a ajuda da plateia (de quem desejar participar), dando forma aos diversos ambientes onde ação acontece – uma galeria de arte, o Palácio de Versalhes, o laranjal do Rei Luís XIV, a Bastilha, o quarto do Luís XIV, uma festa no salão dos espelhos. A música e as coreografias, animadas e festivas, foram criadas para incluir o público, com refrões e movimentos de rápida assimilação para que todos que queiram, possam cantar e dançar junto com os atores, conta Ulysses Cruz.

Assim como o musical não segue o formato tradicional do gênero, também não se deixa aprisionar às fronteiras da França dos anos 1600, levando o público a uma dimensão atemporal, que funde referências medievais e contemporâneas. Os figurinos de Pazetto fazem uso de estruturas de metal, cores escuras, tachas e aplicações metálicas, couro, aramados e brocados, rementendo a elementos da estética punk e do universo sadomasoquista. O cenário, também de Pazetto, é itinerante: uma grande estrutura metálica subdividida em vários módulos que “andarão” pelo espaço criando e modificando continuamente os ambientes. A música original de Elton Towersey e a direção musical de Jorge de Godoy trazem elementos da música eletrônica ao mesmo tempo em que preservam sua grandiosidade operística.

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