Estreia: dia 08 de julho, às 16h Onde: Espaço Cultural Municipal Sergio Porto no Rio de Janeiro

Através de um rico jogo de sombras criadas por luzes, projetor e retroprojetor, Flavio Souza, sozinho em cena, cria um mundo de planícies, montanhas, oceanos e manadas de elefantes. Uma experiência lúdico-sensorial conduzida por um narrador – um curioso, um cientista ou um historiador – que investiga a viagem de um elefante que se separou de seu grupo em busca do sonho de conhecer o mar. A peça fala da importância de sonhar e desejar para encontrar seus próprios caminhos e produzir novos futuros. E da beleza a ser desvendada na singularidade e na diversidade.

Elefante nova peça do autor, ator, cenógrafo e figurinista Flavio Souza, fala da capacidade que nosso imaginário tem de produzir futuros e nos libertar de caminhos pré-definidos ou impostos. Da importância do sonho e do desejo como ferramenta de transformação da nossa história. E a própria peça também persegue um sonho: ser cada vez mais democrática e acessível a todo tipo de público. Mergulhar nessa pesquisa e criar uma experiência lúdico-sensorial que converse com o público não só através da palavra, mas também das imagens, dos gestos, da animação e até mesmo de Libras (Linguagem Brasileira de Sinais) e da Audiodescrição. A peça pretende dar seus primeiros passos neste caminho de uma comunicação mais inclusiva, contemplando quem somente pode ver e quem somente pode ouvir. A peça ainda não pode ser classificada como acessível, mas já traz para a cena elementos desta busca. A pesquisa de Flavio Souza e da cia Pequenoteatro trilha na direção da acessibilidade, busca os meios para chegar à sua plena realização no teatro.

“Buscamos uma arte feita para todos, inclusiva, acessível e decolonizante. Em Elefante a pessoa com deficiência, os neurodivergentes, toda gente é admitida como público natural do projeto, independente da sua singularidade. Um solo de criação compartilhada, buscando uma cena criativa, inclusiva, de comunicação direta.”, afirma o ator e autor.

A montagem se utiliza de narração, palhaçaria, jogo de luzes e sombras, símbolos da língua brasileira de sinais e ilustração oral através de técnicas de áudio descrição. A reunião destas linguagens em cena tem como objetivo a comunicação também com quem não vê ou não ouve. E para contemplar o público neurodivergente (pessoas com autismo, dislexia, TDAH, entre outros), a iluminação da peça se mantém estável e aberta, sem blackouts.

Crédito Foto: Daniel Debortoli

Serviço na Sessão Tijolinho Rio de Janeiro


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