NAVE DE LUZ, espaço cênico multimídia itinerante concebido pelo iluminador Paulo Cesar Medeiros e desenvolvido pelo cenógrafo Sérgio Marimba, aporta na Cidade das Artes apresentando peças adulta e infantil, e uma série de shows musicais, renovados mês a mês.

O evento estreia com a peça O Menino É Pai do Homem, inspirado em “Memórias Póstumas de Bras Cubas”, de Machado de Assis, com direção de Moacir Chaves, e shows de Natalia Boere, Ana Sucha, Pablo Paleólogo, Alma Thomas e a banda Um Coletivo de Jazz

NAVE DE LUZ, uma espécie de circo contemporâneo, foi criada para abrigar espetáculos de teatro, dança, filmes, exposições, oficinas, debates. Uma grande estrutura em metalon contornada por luzes de led coloridas e subdividida por tecidos translúcidos que permitem a utilização mágica de projeções, luz e transformações do espaço cênico.

O moderno espaço itinerante foi idealizado pelo iluminador Paulo César Medeiros como um “circo multimídia teatral”, e nasceu do sonho de viabilizar adaptações contemporâneas de clássicos de nossa literatura em um contexto moderno que dialogue com as novas plateias e reposicione estas obras perante as novas gerações. ‘Unir passado e futuro’, o artesanal e o tecnológico para que o público possa experimentar uma relação sensorial com a história contada.

A NAVE DE LUZ, ainda que concebida e batizada por um artista da luz como Medeiros, recebeu este nome em alusão ao Iluminismo, movimento europeu do século XVIII, conhecido como ‘século das luzes’, que valorizava a razão e o conhecimento como os verdadeiros meios de guiar a humanidade no caminho do progresso.

A NAVE pretende despertar um novo olhar, livre e interativo, do espectador sobre a obra. As plateias não terão um lugar determinado para estar – podem e serão motivadas a escolher de onde e para onde olhar. Através da estrutura cenográfica inovadora de Sérgio Marimba, o público terá acesso visual amplo a tudo que estiver ao seu redor.

É um espaço acolhedor para abrigar não só todo tipo de arte, mas também aulas, debates e todas as formas de encontro. A modalidade ‘Aula em Cartaz’ trará aulas magnas de diversos temas ligados às artes em geral, além de história, sociologia, culturas indígenas e africanas e toda sorte de conhecimento humano, mirando nesta experiência fora da sala de aula tradicional como caminho de construção de um novo repertório de conhecimentos.

Os primeiros eventos na Cidade das Artes

Teatro Adulto

O Menino é pai do Homem

Dias: 2, 3, 9,10, 16, 17, 23, 24, 30 de setembro e 01 de outubro

Local: Sala de Ensaio 1

Horário: sábado às 20h30 e domingo às 19h

Duração: 90 minutos / Ingressos: R$80, e R$40 (meia)

Som na Nave- Shows de Música

Local: Sala de Ensaio 1

Horário: 21h / Duração: 90 minutos / Ingresso: R$80, e R$40 (meia)

01/09 – Natália Boere

Cantora, compositora e jornalista baiana. Desde maio de 2020, está à frente do “Me cante uma história”, projeto sobre composição que começou como live, estreou presencialmente no Manouche em julho de 2022 e ganhou o palco do Teatro Prudential em dezembro. Natália já conversou com nomes como Ney Matogrosso, João Bosco, Teresa Cristina, Alceu Valença, Jards Macalé, Marcos Valle, Sandra de Sá, Paulinho Moska, Biquini Cavadão e Céu, no especial de três anos do projeto. Natália está em estúdio gravando seu primeiro disco, com canções autorais. A artista estudou teatro e música em Nova York. Fez aulas de canto na renomada Juilliard School e de interpretação, canto e dança no The Lee Strasberg Theatre and Film institute. Natural de Salvador, mora no Rio desde 2009. Na capital carioca, foi uma das vocalistas da segunda formação da banda “O espírito da coisa”. Na capital baiana, cantou com a banda Timbalada no extinto Candeal Guetho Square e também fez shows com os grupos Sputnik e Acarajazz Blues Band.

08/09 – Ana Sucha

Cantora, compositora, multi-instrumentista e produtora musical. Com letras irreverentes, voz doce e melodias ‘chiclete’, que flertam com a nova MPB pop Indie, a artista já fez três turnês na Europa e nos Estados Unidos – passando pelo maior festival de música brasileira da Europa “Viva Brasil Festival”. Soma mais de 3 milhões de plays nas plataformas de streaming. Teve sua música “Uma mulher feliz” como tema de um dos episódios da série “Liberdade de Gênero” do canal GNT. Integrou a trilha sonora do espetáculo “L, o musical”, protagonizada por Ellen Oléria e Elisa Lucinda – que ganhou os teatros dos Centros Culturais Banco do Brasil de todo o país. Abriu shows de artistas como Naiara Azevedo, O Rappa, Andy McKee, 5 à Seco e Mahmundi. Fez shows em mais de 20 cidades pelo país.

15/09 – Pablo Paleologo 

Paleologo estreia o show intimista “Na Biblioteca, com o Castiçal”, derivado do seu novo EP de mesmo nome, que será lançado em novembro. Acompanhado dos músicos Heberth Souza e Evelyne Garcia, apresenta canções do primeiro disco, “Amorastênico” (independente, 2016), e canções de Belchior – Pablo também integrou o musical de sucesso “Ano Passado eu Morri, Mas Esse Ano Eu Não Morro” -, além de versões para clássicos da MPB e outros gêneros que compõem seu estilo “pop-rock-teatral”.

22/09 – Alma Thomas

A cantora, compositora, arranjadora e vocal coach Alma Thomas é Nova Iorquina e radicada no Rio de Janeiro. Alma, presença da cena Jazz nacional, possui uma das vozes mais limpas, flexíveis e marcantes ouvidas por aqui. Ela se mudou para o Rio em 2004 e desde então vem construindo sua carreira numa mistura rítmica multicultural, com composições incluídas nos longas “Se Eu Fosse Você”, “De Pernas Pro Ar”, e nas novelas “Passione”, e “Pega Pega”, da TV Globo. Recentemente atingiu mais de 8.000.000 de streams digitais no Spotify e é co-autora da música “Waiting”, lançada em julho de 2018 por Samantha Ayara, vencedora do The Voice 2017.

29/09 – banda UM COLETIVO DE JAZZ

Com base no Rio de Janeiro, o coletivo de jazz, composto por Arthur Trucco (baixo), Bernardo Schaeffer (flauta e sax soprano), Felipe Ribas (bateria), João Carlos Cochlar (piano), Mateus ‘Matt’ Da Silva (sax alto) e Pedro Fadel (violão), toca desde standards do jazz como Thelonious Monk, Hermeto Pascoal, John Coltrane, a clássicos da música brasileira de Tom Jobim a Luiz Bonfá. Sempre mesclando com músicas autorais de integrantes do próprio grupo.

Foto Ana Sucha

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